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Equipe

Yan Campioni Cavalcante Dantas

Graduado em biologia em 2024 pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde trabalhei com botânica e ecologia. Atualmente realizo Mestrado em Ecologia pela Universidade Federal do Pará, em Belém. Estudo Resiliência Ecológica, Estados Estáveis Alternativos e Teoria de Sistemas Dinâmicos Complexos; no meu projeto busco compreender os mecanismos de equilíbrio ambientais e da vegetação em áreas que sofrem “double stress”, um controle de transições entre estados através da seca e alagamento entre florestas e savanas. Também atuo no projeto de monitoramento da Terra Indígena Panará, buscando investigar a biodiversidade local e dinâmica do sistema socioecológico na perspectiva de conhecimentos tradicionais. Interesso-me muito por eventos científicos e iniciativas que visam confluir pesquisa científica em avanços reais para a sociedade, principalmente considerando as atuais e futuras mudanças climáticas e aproximação aos pontos-de-não-retorno.

Felipe Backendorf

Bacharel em física pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestrando em física na área de mecânica estatística, estudo resiliência ecológica e transições de fase em coberturas vegetais tropicais. Muito interessado em geografia, clima e meteorologia.

Sandro Pauli

Sou bacharel em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina e atualmente mestrando em Física na mesma instituição. Minha pesquisa busca aprofundar os conhecimentos sobre a origem da água da chuva na Amazônia com base na mecânica estatística. Além disso, coordeno as atividades do Clube de Astronomia de Antônio Carlos-SC “Raulino Reitz”, uma organização não-governamental voltada à divulgação científica, e também do Cineclube Cinextasia.

Mario Arthur Favretto

Sou biólogo formado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – campus de Joaçaba (2010), com especialização em Gestão Ambiental pela Universidade Católica Dom Bosco (2014) e mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal do Paraná (2016). Atualmente, sou doutorando em Ecologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde desenvolvo a pesquisa intitulada “Impactos da conectividade sistêmica na resiliência dos ecossistemas Amazônicos frente às mudanças ambientais globais”. Tenho experiência em pesquisas nas áreas de Interações Ecológicas Planta-Animal, Ornitologia, Entomologia, Herpetologia, Seleção de Habitat, identificação de Orquídeas e Bromélias e sou autor e co-autor de livros e artigos nas grandes áreas de Zoologia e Botânica. Durante o trabalho de conclusão de curso de graduação realizei estudo das interações planta-animal, realizando a identificação de bromélias e beija-flores visitantes de suas flores, além da entomofauna presente nestes vegetais. Durante a especialização estudei a avifauna em diferentes fitofisionomias sob influência de um empreendimento hidrelétrico. No mestrado estudei a restrição de ocorrência e sazonalidade de duas espécies de aves, assim como a seleção de habitat destas espécies, por meio de estudos de fitossociológicos em suas áreas de ocorrência e não ocorrência. No ano de 2018 desenvolvi o conceito de ponto de equilíbrio ecológico de Bornschein-Reinert por meio de estudos de brejos salinos subtropicais, juntamente com seu respectivo índice de equilíbrio ecológico. Também fui codescobridor e codescritor de duas espécies novas de ácaros parasitas de insetos. Possuo ampla experiência na realização de levantamentos e inventários de fauna e realizo estas atividades desde minha iniciação científica, tendo auxiliado no licenciamento ambiental de loteamentos, usinas hidrelétricas e usinas eólicas. Entre 2012 e 2019 atuei na Vigilância Sanitária (chefe de setor de 2017 a 2019) da Prefeitura Municipal de Campos Novos (SC) realizando ações de educação e fiscalização de atividades relacionadas com a prestação de serviços ou comercialização de produtos que possam gerar riscos à saúde pública. Neste período também estive envolvido em projetos de criação e regulamentação de leis de Vigilância Sanitária no referido município, além de ter participado de comissões de sindicância e processo administrativo disciplinar. Atualmente sou Técnico de Laboratório / Biologia na Universidade Federal de Santa Catarina, campus de Florianópolis. No ano de 2021 dei início a publicação de uma série de livros sobre aves do Brasil, com o primeiro volume abordando as ordens Rheiformes a Psittaciformes, visando disponibilizar em livre acesso a maior quantidade possível de informações sobre esses animais. O segundo volume foi publicado em 2023 abordando a ordem Passeriformes.

Caio Reis Costa Mattos

Após concluir minha graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente pela Universidade Federal Fluminense em 2017, segui para Rutgers, The State University of New Brunswick, onde obtive meu doutorado em Earth and Planetary Sciences em 2022. Minha jornada acadêmica incluiu uma passagem significativa como pesquisador visitante no Geophysical Fluid Dynamics Laboratory (NOAA) e uma experiência como pós-doutorando em Princeton University em 2023. Atualmente, continuo a expandir meus conhecimentos e pesquisas como pós-doutorando no Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina e estou envolvido em vários projetos interdisciplinares: investigando as conexões e fluxos de água na Amazônia, na atmosfera, superfície e subsuperfície; caracterizando a estrutura do solo e rochas e como isso afeta o armazenamento de água e portanto a resposta da vegetação à seca na Amazônia e no Cerrado; risco e resiliência do sistema Amazônia frente a secas atmosféricas e hidrológicas, integrando clima, ecofisiologia da vegetação e hidrologia; mudanças no uso da terra e ameaças a sítios arqueológicos brasileiros; e quantificação e valoração de serviços ecossistêmicos de água, carbono e biodiversidade, e como isso impacta a escolha de áreas para restauração ecológica.

Luís Gustavo Prates Cattelan

Sou graduando em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina, onde também me formei em Bacharelado de Física. Entre 2018 e 2020, estudei Física com ênfase em Astrofísica na UFRGS. Participei como bolsista no projeto Observatório Educativo Itinerante de junho de 2018 a junho de 2019, e no projeto Sci-Five de julho de 2019 a janeiro de 2020, focando na divulgação da ciência. Desde janeiro de 2021, estudo a resiliência de ecossistemas tropicais utilizando conceitos de Sistemas Dinâmicos Complexos. No segundo semestre de 2021, tive a oportunidade de estudar na Universidade de Roma “La Sapienza” com uma bolsa Erasmus+ ICM. Além disso, fui estagiário de pesquisa no Potsdam Institute for Climate Impact Research, entre fevereiro e abril de 2022. Atualmente, estou envolvido em dois projetos de pesquisa. O primeiro, iniciado em 2024, é o “Land Use change precipitation Reduction Emulator”, que investiga as mudanças no uso da terra e a redução da precipitação. O segundo, em andamento desde 2022, busca compreender de forma mecanicista e multiescala a resiliência da Amazônia às secas.

Ana Paula da Silva Faggiani

Graduanda em meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Gosto de estudar e trabalhar com lógica computacional e linguagens de programação, tendo conhecimento em shell, grads e python. Busco compreender como as mudanças climáticas podem afetar os sistemas meteorológicos e como estes estão interligados. Acredito que todo conhecimento adquirido deve ser repassado para todes e por isso, tenho um carinho especial na divulgação científica. Amo praia, natureza, esportes e entender a mente e comportamento humano.

Márcio Baldissera Cure

Sou bacharel em Gestão Ambiental, área que estuda as interações e conflitos humano-natureza e humano-humano. A formação me proporcionou uma base multidisciplinar e visão holística, despertando interesse por diversas áreas do conhecimento, transitando entre ciências naturais e humanas. Tenho especial interesse em análise de dados com R para responder perguntas e obter insights. Concluí o mestrado em Ecologia em 2017, pesquisando mudanças e percepções em uma comunidade tradicional usando o arcabouço de sistemas socioecológicos e o conceito de resiliência ecológica. Em 2024, obtive o doutorado na mesma área, estudando estados funcionais e heterogeneidade da fenologia foliar da vegetação tropical brasileira. Atualmente atuo como professor na educação escolar quilombola em Florianópolis e, voluntariamente, participo da governança local e desenvolvo projetos de extensão e pesquisa independentes na comunidade tradicional de pescadores artesanais onde vivo. Meu compromisso é com a construção de saberes livres, contra-hegemônicos e voltados à emancipação ecológica e social.

Marina Hirota

Atualmente sou professora assistente de Meteorologia da Universidade Federal de Santa Catarina. Construí minha carreira acadêmica por meio de uma formação bastante interdisciplinar com um diploma de bacharel em matemática aplicada, um mestrado em Engenharia da Computação, um doutorado em Meteorologia e estudos de pós-doutorado com ecólogos teóricos.

Ex-membros

Arthur Nícolas da Silva Müller

Sou bacharel em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Minha carreira acadêmica foi profundamente marcada pelo estudo dos extremos pluviométricos e seus impactos no sul do Brasil, uma região frequentemente afetada por desastres naturais. Além dos estudos, participei ativamente em projetos de pesquisa e colaborações com entidades como a Defesa Civil, buscando aplicar o conhecimento científico na mitigação e prevenção de desastres naturais. Essa trajetória não só expandiu meu entendimento sobre fenômenos climáticos extremos mas também reforçou a importância de políticas públicas eficazes na redução de riscos ambientais.

Tayara Tavares de Sousa

Estudante de meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Meu estudo de Iniciação Científica analisa os extremos pluviométricos na mesorregião sul de Santa Catarina e aborda temas como mudanças climáticas, eventos extremos, desastres naturais e seus impactos socioambientais. Durante a pesquisa, percebi que esses fenômenos afetam desigualmente a população, impactando mais severamente aqueles com menor poder econômico e, em certos contextos, evidenciando um racismo ambiental. A falta de políticas públicas eficazes contribui para essa disparidade, destacando a importância de intervenções direcionadas para proteger as comunidades mais vulneráveis.

Eliana Cristine Gatti

Me formei em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2019 e completei um estágio na Defesa Civil de Santa Catarina, focando em Nowcasting com uso de tecnologia de sensoriamento remoto. Durante a graduação, também realizei dois anos de iniciação científica, investigando a resposta da vegetação a eventos climáticos extremos na América do Sul Tropical. Atualmente, estou cursando mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde estudo o uso de radar para prever chuvas intensas no Brasil.

Jhoseny Souza Santos

Estudante de meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), aspirante a cientista e amante da natureza. Busco equilibrar a vida na universidade com os amigos, a família e os esportes. Tenho como objetivo pessoal passar meu conhecimento adiante, para que a manutenção da vida no planeta Terra não seja comprometida futuramente…

Júlia Trentin

Graduanda em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Meu estudo de Iniciação Científica tem por objetivo avaliar a relação entre a heterogeneidade espacial da vegetação e os regimes de chuva nos biomas brasileiros. Sou apaixonada por estatística aplicada, trilhas e culinária…

Adenir Quirino da Silva

Graduando em Meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), busco compreender melhor os processos físicos e dinâmicos que envolvem a atmosfera. Tenho como objetivo levar o conhecimento da meteorologia até as pessoas…

Isadora Mendel Freccia

Graduanda em engenharia sanitária e ambiental na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Trabalho como estagiária com a modelagem e o gerenciamento de áreas contaminadas por hidrocarbonetos de petróleo e estudo, atualmente, a utilização de dados de sensoriamento remoto para análise de parâmetros relacionados ao ciclo hidrológico nos biomas brasileiros. Sou apaixonada pela natureza, dança, ciência, música e culinária, sonho em viver em um mundo onde todos os seres são amados e respeitados igualmente…

Matheus Bonifácio Pamplona

Mestrando em modelagem matemática (ciências climáticas) pela Universidade de Exeter (Reino Unido) e bacharel em meteorologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Busco entender como o clima afeta a vida na Terra, seja interferindo na sazonalidade da precipitação, influenciando eventos de fogo ou até mesmo aumentando a ocorrência de eventos extremos, bem como entender qual a parcela de culpa da ação humana nas mudanças climáticas…

Géssica de Lara Minski

Graduada em ciências biológicas –bacharel na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Atualmente mestranda no Programa de Pós-graduação de ecologia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).  Meu projeto de pesquisa tem como objetivo avaliar se as zonas de tensão ecológicas (ZTEs) entre e dentro dos biomas Amazônia-Cerrado representam áreas de ecótonos a partir da quantificação de suas características estruturais básicas (e.g., fechamento do dossel). Além de compreender como estes distribuem-se ao longo de um gradiente de regimes de precipitação norte-sul. Espero que meu trabalho contribua para que estas áreas sejam vistas com seu devido valor, melhor preservadas e que instigue mais pesquisas…

Bernardo Flores

Pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutorado dupla titulação em 2016 na Universidade de Wageningen (Holanda) e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e mestrado em 2011 no Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (INPA). Entre 2017 e 2020, fui pesquisador de pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Minha pesquisa aplica a teoria de sistemas dinâmicos complexos para compreender como sistemas ecológicos mudam no tempo e espaço, conectando as escalas e utilizando análises de sensoriamento remoto e dados de campo, além de abordagens experimentais…

Pablo Borges de Amorim

Doutor em Ciências Naturais com ênfase em desenvolvimento de cenários de ameaça climática para estudos hidrológicos (2015) pela Technische Universitaet Dresden, Alemanha. Atuo na área de desenvolvimento de informações climáticas para estudos de impacto da mudança do clima em ecossistemas, análise de risco climático e interface entre ciência e tomada de decisão na área de adaptação à mudança do clima…